A escalada armamentista e as sanções estão a afectar violentamente as condições de vida dos trabalhadores e das populações, enquanto as multinacionais do armamento, da energia, da alimentação, da distribuição acumulam fabulosos lucros.

É urgente pôr um fim à confrontação e à guerra, seja na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen ou na Ucrânia, com as trágicas consequências e os sérios perigos que comportam não apenas para os trabalhadores e o povo dos países envolvidos mas também significam um enorme risco para todo o planeta.

Trabalhar para a construção paz é, assim, uma obrigação de todos os que aspiram a uma sociedade mais justa, onde todos possam aceder à educação, à cultura, à saúde, à segurança social, à estabilidade na vida, ou seja o progresso social e o bem estar de toda a humanidade que apenas será possível na ausência de conflitos armados, ingerências e sanções económicas.

É necessário que continuemos a desenvolver acções que pressionem o Governo português a não contribuir para o agravamento do conflito, do militarismo, da guerra, e para que cumpra os princípios da Constituição da República Portuguesa, como o direito à autodeterminação dos povos, a não ingerência nos assuntos internos de outros Estados, a solução pacífica dos conflitos internacionais, a dissolução dos blocos político-militares, o desarmamento geral, simultâneo e controlado.

Nesse sentido a CGTP-IN subscreveu o apelo proposto pelo CPPC e participará, organizadamente, nas várias concentrações convocadas em vários pontos do país durante o mês de fevereiro conforme descrição abaixo.

 

Lisboa, dia 16 de Fevereiro, às 18h00, no Largo de Camões

Évora, dia 16 de Fevereiro, às 18h00, no Largo Camões

Setúbal, dia 16 de Fevereiro, às 18h00, no Largo da Misericórdia

Corroios, dia 17 de Fevereiro, às 18h00, na Estação Ferroviária

Coimbra, dia 17 de Fevereiro, às 18h00, no Largo da Portagem

Porto, dia 18 de Fevereiro, às 16h00, na Praça da Batalha

 

INT/CGTP-IN
13.02.2023