É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento de António Maria Quintas.
Neste momento de dor, face ao desaparecimento de um camarada que dedicou grande parte da sua vida ao projecto sindical da CGTP-IN, compete-nos prestar a devida homenagem a quem sempre lutou pela valorização do trabalho e dos trabalhadores, pelos valores e conquistas de Abril num Portugal de progresso e justiça social.
Nascido a 6 de Junho de 1946, começou a trabalhar na Fundição do Rossio de Abrantes como aprendiz de Electricista, aos 20 anos foi trabalhar como Electricista na secção eléctrica da Parry & Son, que em 1972 é integrada na ENI.
A seguir ao 25 de Abril foi eleito para a Comissão de Trabalhadores da ENI, que integrou até final de 1975, altura em que passou a ser dirigente do Sindicato dos Electricistas do Sul e Ilhas. Em 1978, por via da verticalização, passou a integrar o Sindicato dos Metalúrgicos de Setúbal, do Secretariado da União dos Sindicatos de Lisboa (USL). Foi, ainda, Presidente da Assembleia-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul e membro do Conselho Nacional da Federação dos Sindicatos da Metalurgia, Metalomecânica e Minas de Portugal (FSMMMP).
Na CGTP-IN, deu o importante contributo como membro do Conselho Nacional nos mandatos entre 1980 e 2008. Desempenhou importantes tarefas na Central, tendo responsabilidades a tempo inteiro no Departamento de Acção Reivindicativa e Contratação Colectiva.
É justo destacar a sua firmeza na defesa intransigente dos interesses e direitos dos trabalhadores, assim como, da CGTP-IN, da sua natureza de classe e dos princípios que a enformam. Assumiu particular relevância na discussão, preparação e concretização de diversas lutas, incluindo Greves Gerais.
Foi, também, militante do Partido Comunista Português até ao fim da sua vida.
A CGTP-IN manifesta a toda a sua família, amigos e camaradas, as mais sentidas condolências.
Informamos que o Velório terá início, na Capela da Igreja Paroquial do Imaculado Coração de Maria, em Vale de Figueira, a partir das 17H00 do dia 12 e o funeral realizar-se-á no dia seguinte (13) às 10H00 da Igreja Paroquial do Imaculado Coração de Maria em Vale de Figueira para o Cemitério do Monte da Caparica.
A melhor forma de honrar a sua memória é continuar a luta por melhores condições de vida e de trabalho, pela valorização de quem trabalha ou trabalhou.
Até sempre camarada.
Lisboa, 11 de Novembro de 2025
Pel’ A Comissão Executiva
do Conselho Nacional