Intervenção de FATIMA MESSIAS
Membro do Conselho Nacional

 

 

DIGNIFICAR O TRABALHO PARA AVANÇAR NA IGUALDADE!

 

A CGTP-IN tem contribuído para a conquista, consolidação e defesa da igualdade de oportunidades e de tratamento entre mulheres e homens, no trabalho e na sociedade, com reivindicações, propostas e lutas ditadas pela razão e vontade dos trabalhadores e das trabalhadoras que representa.

Vivemos um tempo em que precisamos de juntar forças para defender e afirmar a igualdade como um direito humano fundamental.

Tanto mais que a vida das mulheres em Portugal piorou no último ano: mais desemprego, mais precariedade, mais pobreza e exclusão social, menos protecção no desemprego, continuando os salários a perder poder de compra.

Não há igualdade, nem justiça social, quando milhares de famílias são excluídas de uma existência condigna; quando a distribuição do rendimento nacional continua a desfavorecer os rendimentos do trabalho; quando as mulheres são as mais abrangidas pelos baixos salários, pelas baixas pensões e reformas, pelo trabalho precário; quando correm o risco de ficar sem os filhos por não conseguirem manter a casa devido ao aumento da renda ou dos juros bancários; ou quando são obrigadas a emigrar para conseguirem sobreviver.

Também não há igualdade nem progresso social, quando persistem e se acentuam as diferenças remuneratórias entre mulheres e homens; ou quando o salário mínimo nacional abrange mais de 1/5 das trabalhadoras no sector privado.

Não pode existir igualdade nem desenvolvimento económico, quando o desemprego e em particular o de longa duração, afecta mais fortemente as mulheres; quando se reconhece a precariedade como a maior causa do desemprego e se sabe que ela é mais elevada entre as mulheres de todos os grupos etários, em especial nas mais jovens.

Não há lugar à igualdade nem ao equilíbrio pessoal e familiar quando quase 900 mil trabalhadoras em Portugal trabalham por turnos, à noite, ao sábado ou domingo, sem tempo para viver nem partilhar a vida familiar.

A intervenção desenvolvida pelos Sindicatos, em interligação com a Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens, tem sido determinante para alargar a influência e o prestígio da CGTP-IN nos locais de trabalho, na rua, nas instituições e na sociedade.

Mas como escreveu José Saramago:

“Não mudaremos a vida, se não mudamos de vida. Há que perder a paciência.”

Sim! Há que perder a paciência para que não nos moldem a consciência!

Há que perder a paciência com a política que fomenta os baixos salários, desvaloriza as profissões e as competências, desregula os horários e coloca a prazo a nossa vida laboral.

Há que perder a paciência com os interesses económicos especulativos e com os sucessivos aumentos dos preços de bens e serviços que corroem o nosso poder de compra.

Há que perder a paciência e exigir o aumento geral dos salários e uma justa distribuição da riqueza.

Há que perder a paciência e lutar pela paz, contra as guerras que infernizam as nossas vidas e continuam todos os dias a matar crianças, mulheres e homens inocentes!

Há, também, que perder a paciência com aqueles que, nas eleições, prometem uma coisa e quando chegam ao Governo fazem outra!

Por tudo isto, nas eleições legislativas de Março, há que votar com inteligência nos que estão, efectivamente, connosco na defesa e melhoria das condições de vida e de trabalho! Somos portadores de um projecto e de uma intervenção sindical com uma visão transformadora da realidade.

E para transformar essa realidade, com propostas, acção e luta, recusando inevitabilidades e resignações, pela construção de um outro futuro, vamos dar um contributo adicional, já no próximo dia 8 de Março, nas comemorações do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, nos locais de trabalho e na rua, pela exigência de mudança de política e por um Portugal com futuro.

E logo de seguida na Semana da Igualdade, entre 18 e 22 de Março, participaremos activamente, nas diversas iniciativas que se vão realizar em todo o País, associando os 50 anos de Abril ao 20 anos da CIMH.

Somos, convictamente, “um movimento sindical de mulheres e homens que não desiste e persiste; que não se ilude nem vacila perante as dificuldades; que não se acomoda e protesta; que não se verga e propõe; que não abdica, luta e conquista”.

VIVA AS MULHERES TRABALHADORAS!

VIVA A CGTP-IN!

 

A CGTP-IN tem contribuído para a conquista, consolidação e defesa da igualdade de oportunidades e de tratamento entre mulheres e homens, no trabalho e na sociedade, com reivindicações, propostas e lutas ditadas pela razão e vontade dos trabalhadores e das trabalhadoras que representa.

Vivemos um tempo em que precisamos de juntar forças para defender e afirmar a igualdade como um direito humano fundamental.

Tanto mais que a vida das mulheres em Portugal piorou no último ano: mais desemprego, mais precariedade, mais pobreza e exclusão social, menos protecção no desemprego, continuando os salários a perder poder de compra.

Não há igualdade, nem justiça social, quando milhares de famílias são excluídas de uma existência condigna; quando a distribuição do rendimento nacional continua a desfavorecer os rendimentos do trabalho; quando as mulheres são as mais abrangidas pelos baixos salários, pelas baixas pensões e reformas, pelo trabalho precário; quando correm o risco de ficar sem os filhos por não conseguirem manter a casa devido ao aumento da renda ou dos juros bancários; ou quando são obrigadas a emigrar para conseguirem sobreviver.

Também não há igualdade nem progresso social, quando persistem e se acentuam as diferenças remuneratórias entre mulheres e homens; ou quando o salário mínimo nacional abrange mais de 1/5 das trabalhadoras no sector privado.

Não pode existir igualdade nem desenvolvimento económico, quando o desemprego e em particular o de longa duração, afecta mais fortemente as mulheres; quando se reconhece a precariedade como a maior causa do desemprego e se sabe que ela é mais elevada entre as mulheres de todos os grupos etários, em especial nas mais jovens.

Não há lugar à igualdade nem ao equilíbrio pessoal e familiar quando quase 900 mil trabalhadoras em Portugal trabalham por turnos, à noite, ao sábado ou domingo, sem tempo para viver nem partilhar a vida familiar.

A intervenção desenvolvida pelos Sindicatos, em interligação com a Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens, tem sido determinante para alargar a influência e o prestígio da CGTP-IN nos locais de trabalho, na rua, nas instituições e na sociedade.

Mas como escreveu José Saramago:

“Não mudaremos a vida, se não mudamos de vida. Há que perder a paciência.”

Sim! Há que perder a paciência para que não nos moldem a consciência!

Há que perder a paciência com a política que fomenta os baixos salários, desvaloriza as profissões e as competências, desregula os horários e coloca a prazo a nossa vida laboral.

Há que perder a paciência com os interesses económicos especulativos e com os sucessivos aumentos dos preços de bens e serviços que corroem o nosso poder de compra.

Há que perder a paciência e exigir o aumento geral dos salários e uma justa distribuição da riqueza.

Há que perder a paciência e lutar pela paz, contra as guerras que infernizam as nossas vidas e continuam todos os dias a matar crianças, mulheres e homens inocentes!

Há, também, que perder a paciência com aqueles que, nas eleições, prometem uma coisa e quando chegam ao Governo fazem outra!

Por tudo isto, nas eleições legislativas de Março, há que votar com inteligência nos que estão, efectivamente, connosco na defesa e melhoria das condições de vida e de trabalho!

Somos portadores de um projecto e de uma intervenção sindical com uma visão transformadora da realidade.

E para transformar essa realidade, com propostas, acção e luta, recusando inevitabilidades e resignações, pela construção de um outro futuro, vamos dar um contributo adicional, já no próximo dia 8 de Março, nas comemorações do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, nos locais de trabalho e na rua, pela exigência de mudança de política e por um Portugal com futuro.

E logo de seguida na Semana da Igualdade, entre 18 e 22 de Março, participaremos activamente, nas diversas iniciativas que se vão realizar em todo o País, associando os 50 anos de Abril ao 20 anos da CIMH.

Somos, convictamente, “um movimento sindical de mulheres e homens que não desiste e persiste; que não se ilude nem vacila perante as dificuldades; que não se acomoda e protesta; que não se verga e propõe; que não abdica, luta e conquista”.

VIVA AS MULHERES TRABALHADORAS!

VIVA A CGTP-IN!

                                                                                                                                    Seixal, 24 de Fevereiro de 2024