amiantoInstituições privadas, conservatórios, ensino superior e profissional

ZERO, MESA E FENPROF alertam: cerca de 3000 instituições de ensino de fora do programa de remoção do amianto

Unidades de ensino continuarão a representar um perigo para as respetivas comunidades educativas. Houve encarregados de educação que evitaram inscrever educandos em escolas onde ainda pode haver materiais com amianto.

O MESA – Movimento Escolas Sem Amianto –, a ZERO Associação Sistema Terrestre Sustentável e a FENPROF estão muito preocupadas com o facto de cerca de 3.000 instituições de ensino – públicas e privadas – terem ficado de fora do Programa Nacional de Remoção do Amianto das Escolas, lançado pelo Governo em 2020.

Num comunicado conjunto, as três organizações alertam que as cerca de 3.000 Instituições privadas, conservatórios, instituições de ensino superior e escolas do ensino profissional que ficaram de fora do programa vão continuar a representar um perigo para a comunidade escolar e educativa, em particular, milhares de alunos, professores e funcionários não docentes.

“Entre instituições privadas, ensino superior, escolas profissionais e outras tipologias como conservatórios, temos mais de 3000 escolas que ficaram fora deste plano de ação e que não sabemos se foram ou serão alvo de inventariação de materiais que possam conter amianto”, alerta Manuel Nobre, membro do Secretariado Nacional da FENPROF.

“Relativamente às 578 escolas públicas listadas com fibrocimento, nem todas foram incluídas nas cerca de 480 candidaturas para remoção do amianto, pelo que não sabemos em que condições estarão as que ficaram de fora. Mesmo em relação aos edifícios em que foi feita a remoção, em muitos casos, esta não decorreu nas condições exigidas, chegando a ocorrer durante o período de aulas, expondo potencialmente profissionais e toda a restante comunidade escolar”, acrescenta Manuel Nobre.

Leia aqui o comunicado conjunto de FENPROF, MESA e ZERO.