Em defesa de um dos direitos mais preciosos dos Trabalhadores e Aposentados/Reformados dos CTT e seus familiares, as OBRAS SOCIAIS! concentrações e manifestações em todo o País, no próximo dia 20 de Abril

Trabalhadores e Aposentados/Reformados e seus familiares vão para a rua para obrigar os CTT a:

Repor o Regulamento de Obras Sociais (ROS), livre e conscientemente, NEGOCIADO E ACORDADO com o SNTCT e outras ORT.

Reverter a decisão ilegal, arbitrária e inaceitável de impor um PAS (Plano de Acção Social), engendrado, exclusiva e unilateralmente, pela Empresa em substituição do ROS.

O ROS foi várias vezes – a última foi em 2015 – negociado e alterado com BOA-FÉ negocial por parte do SNTCT e outras ORT`s. Do lado da empresa, sempre respeitaram as normas, previstas no AE (Cláusula 100ª) e no ROS (Artigo 43º), que estabelecem que o Regulamento de Obras Sociais NÃO pode ser alterado sem o acordo das partes (ORT`s e CTT).

Até agora, sempre prevaleceu a BOA-FÉ das partes. Desta vez, sem nenhuma base legal, a Empresa decidiu “inventar” o PAS, mandando às urtigas essa BOA-FÉ.

Sustentabilidade do IOS

As responsabilidades futuras (pós-emprego) com cuidados de saúde dos trabalhadores, desde o início da privatização em finais de 2013, reduziram 68 Milhões € (-26,3%), tendo um impacto significativo na redução do passivo da empresa.

Em 1996, as ORT aceitaram o estabelecimento da quota, cujo valor veio a ser aumentado em 2015, contribuindo assim, responsavelmente, para a garantia dessa sustentabilidade com o reforço dos custos suportados pelos beneficiários.

Ao contrário do que afirma a Empresa, os gastos totais, em termos nominais (+0,5 M€), praticamente, estagnaram desde 2014 para cá. Em termos reais (deduzida a inflação), decresceram cerca de 13%!

Verificou-se um crescimento de 34% para 44% da quota parte dos gastos, suportados pelos beneficiários.

Não tem qualquer cabimento a argumentação da sustentabilidade do IOS para justificar o que a Empresa fez. As reduções significativas das responsabilidades futuras com os Cuidados de Saúde, dos gastos correntes (pelo acréscimo das contribuições dos Beneficiários), e o número de Beneficiários comprovam que essa sustentabilidade tem vindo a ficar cada vez mais garantida.

Se prevalecessem as alterações impostas pela Empresa, os Beneficiários passariam a suportar mais de metade (55%, segundo as nossas estimativas) dos gastos com o IOS.

Esta é uma situação que não poderemos aceitar!

A decisão, totalmente ilegal, de impor o PAS (Plano de Acção Social), há-de ser revertida pela luta dos Beneficiários do IOS, que começará com as acções acima referidas e prosseguirá por todos os meios e formas ao nosso alcance.

Paralelamente, seguirá os seus trâmites a Acção com Processo Declarativo Comum, instaurado pelo SNTCT no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa – Juízo Trabalho.

Leia aqui comunicado do SNTCT/FECTRANS --->>>>