Portugal, em particular a cidade do Porto e o Norte de Portugal, têm sido premiados internacionalmente nos últimos anos como os melhores destinos do turístico da Europa e um dos melhores do mundo.

Estes prémios são conseguidos à custa do empenho e profissionalismo dos trabalhadores do setor, apesar dos baixos salários e da exploração a que estamos sujeitos.

O setor da Hotelaria e Turismo tem aumentada muito nos últimos anos no número de hospedes, dormidas e proveitos.

Os preços dos quartos e da restauração duplicaram, mas os salários estagnaram. Os patrões têm ficado praticamente com todos os lucros obtidos.

Além disso, alguns patrões roubaram direitos importantes, como é o caso do direito à alimentação em espécie, obrigando os trabalhadores a levarem marmita para o hotel.

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) recusa negociar aumentos salariais desde 2009, há 16 anos consecutivos. 

Assim, os trabalhadores estão em luta:
● Por salários dignos
● Por melhores condições de trabalho
● Contra a retirada de direitos
● Contra os horários desregulados
● Contra a precariedade
● Pelo direito à negociação da contratação coletiva
● Por uma vida melhor

Hoje, 25 de Julho, prossegue a quinzena de luta na hotelaria em Braga com visitas e contactos nos hotéis, restaurantes, cafés e similares e, pelas 10 horas será dada uma Conferência de Imprensa à porta do Hotel Vila Galé para denunciar a situação, onde terá lugar uma distribuição de um comunicado em inglês e Português à porta, pois o Grupo a Vila Galé deixou de aplicar o Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) celebrado com a associação patronal APHORT e passou a aplicar o CCT celebrado entre a AHP e a UGT, retirando direitos e regalias aos trabalhadores, que passaram a não progredir na carreira, a não vencer diuturnidades, a não atualizar devidamente o prémio de línguas, o abono de falhas, entre outros, e mantêm salários baixo.