A CGTP-IN solidariza-se com os dirigentes e delegados sindicais da  Federação Nacional dos Médicos, vítimas de perseguição.
Em Março deste ano, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) enviou uma carta ao Ministro da Saúde onde denunciava as perseguições e a instauração de procedimentos disciplinares a dois dirigentes do Sindicato dos Médicos da Zona Sul/FNAM – um no Hospital do Barreiro e outro no Hospital de Almada.

Passados oito meses, os processos denunciados não só se mantêm com a total indiferença da tutela, como se agravaram.

Recentemente, os delegados do Sindicato dos Médicos do Norte/FNAM no IPO do Porto têm sido objecto de ameaças e perseguições iníquas e uma delegada sindical do Sindicato dos Médicos da Zona Sul, no ACES Oeiras/Lisboa Ocidental foi proibida de efectuar reuniões sindicais ou de desenvolver actividade sindical.

Culminando há pouco mais de uma semana com o despedimento ilegal e discricionário de uma dirigente sindical, membro da Direcção do Sindicato dos Médicos da Zona Centro e do Conselho Nacional da FNAM, no Centro Hospitalar de Leiria/Pombal.

Tal conduta ilegal, autoritária e revanchista dos nomeados políticos do Governo nas administrações Hospitalares, visam por esta via cercear e destruir o livre exercício da actividade sindical nos locais de trabalho.

A CGTP-IN solidariza-se com os Dirigentes e Delegados Sindicais da FNAM vítimas de mais um brutal ataque, exigindo uma pronta e clara intervenção do Ministro da Saúde no sentido de pôr termo a tais comportamentos, que visam discriminar e violar direitos liberdades e garantias conquistadas com a Revolução de Abril e consagradas na Constituição da República Portuguesa.