greve dos médicosA CGTP-IN manifesta a sua solidariedade para com a GREVE NACIONAL DOS MÉDICOS convocada pela FNAM para 8 e 9 de Julho, reafirmando o apoio à sua luta, que também é a nossa luta contra esta política que está a pôr em causa a qualidade do serviço público prestado às populações, o Serviço Nacional de Saúde e os direitos dos profissionais de saúde.



O Governo do PSD-CDS/PP continua a sua brutal ofensiva contra o SNS e o direito constitucional à saúde, num contexto político marcado pela subserviência face às imposições externas, cujas consequências no plano da saúde começam a ser dramáticas para grande parte da população portuguesa, por via do corte de mais de 1600 milhões de euros e do aumento em cerca de 14% dos encargos das famílias com a saúde, nomeadamente por via das taxas moderadoras.

Resulta desta política que, mais de 1 milhão de portugueses não tem médico de família; são encerrados dezenas de serviços de proximidade, centros e extensões de saúde; serviços de atendimento permanente; urgências hospitalares e maternidades; sucedem-se os cortes nos apoios ao transporte de doentes não urgentes; encerram e transferem valências hospitalares, obrigando por esta via os utentes a deslocações de dezenas e até centenas de quilómetros; há falta de profissionais de saúde nos serviços, em simultâneo com a constante desvalorização das componentes profissional e salarial.

O Governo e a política de direita, tudo têm feito para destruir os recursos afectos à prestação de cuidados públicos de saúde, ao mesmo tempo que criam as condições de favorecimento aos interesses privados das seguradoras e da banca. Esta é a verdadeira razão das reestruturações em curso na saúde. Transferir para os grandes grupos monopolistas da saúde a prestação de cuidados, com o respectivo financiamento público.

A CGTP-IN considera que a política de saúde não se pode separar da política de direita que directamente a condiciona – como o emprego, a educação, a habitação, a alimentação e a protecção social. Deste modo, a redução das desigualdades na saúde vai para além do recurso desigual aos cuidados de saúde pelas classes e grupos sociais. A despesa directa das pessoas com a saúde aumenta, situando-se entre as três mais elevadas da UE e muito acima do que a OMS recomenda para evitar que os cidadãos tenham “gastos catastróficos” com a saúde.

Neste quadro, a CGTP-IN reafirma a sua solidariedade com a greve dos Médicos e exorta os trabalhadores e a população a participarem na Manifestação que a FNAM promove no dia 8 de Julho, às 15H30, no Ministério da Saúde, pela defesa e melhoria do Serviço Nacional de Saúde.

DIF/CGTP-IN
Lisboa, 02.07.2014

A CGTP-IN manifesta a sua solidariedade para com a GREVE NACIONAL DOS MÉDICOS convocada pela FNAM para 8 e 9 de Julho, reafirmando o apoio à sua luta, que também é a nossa luta contra esta política que está a pôr em causa a qualidade do serviço público prestado às populações, o Serviço Nacional de Saúde e os direitos dos profissionais de saúde.

 

O Governo do PSD-CDS/PP continua a sua brutal ofensiva contra o SNS e o direito constitucional à saúde, num contexto político marcado pela subserviência face às imposições externas, cujas consequências no plano da saúde começam a ser dramáticas para grande parte da população portuguesa, por via do corte de mais de 1600 milhões de euros e do aumento em cerca de 14% dos encargos das famílias com a saúde, nomeadamente por via das taxas moderadoras.

 

Resulta desta política que, mais de 1 milhão de portugueses não tem médico de família; são encerrados dezenas de serviços de proximidade, centros e extensões de saúde; serviços de atendimento permanente; urgências hospitalares e maternidades; sucedem-se os cortes nos apoios ao transporte de doentes não urgentes; encerram e transferem valências hospitalares, obrigando por esta via os utentes a deslocações de dezenas e até centenas de quilómetros; há falta de profissionais de saúde nos serviços, em simultâneo com a constante desvalorização das componentes profissional e salarial.

 

O Governo e a política de direita, tudo têm feito para destruir os recursos afectos à prestação de cuidados públicos de saúde, ao mesmo tempo que criam as condições de favorecimento aos interesses privados das seguradoras e da banca. Esta é a verdadeira razão das reestruturações em curso na saúde. Transferir para os grandes grupos monopolistas da saúde a prestação de cuidados, com o respectivo financiamento público.

 

A CGTP-IN considera que a política de saúde não se pode separar da política de direita que directamente a condiciona – como o emprego, a educação, a habitação, a alimentação e a protecção social. Deste modo, a redução das desigualdades na saúde vai para além do recurso desigual aos cuidados de saúde pelas classes e grupos sociais. A despesa directa das pessoas com a saúde aumenta, situando-se entre as três mais elevadas da UE e muito acima do que a OMS recomenda para evitar que os cidadãos tenham “gastos catastróficos” com a saúde.

 

Neste quadro, a CGTP-IN reafirma a sua solidariedade com a greve dos Médicos e exorta os trabalhadores e a população a participarem na Manifestação que a FNAM promove no dia 8 de Julho, às 15H30, no Ministério da Saúde, pela defesa e melhoria do Serviço Nacional de Saúde.

 

DIF/CGTP-IN

Lisboa, 02.07.2014