A luta dos trabalhadores da Hanon Systems, em Palmela, vai continuar, se a empresa não der passos para corresponder às reivindicações de aumentos salariais, de modo a compensar as graves perdas sofridas com o aumento dos preços.

Como explicou uma dirigente do SIESI durante a greve e concentração de quinta-feira, dia 26, é reclamado um aumento de 10 por cento, com um mínimo de 100 euros.

Até deveria ser mais, porque no ano passado os trabalhadores apenas foram aumentados 20 euros em Abril e 20 euros em Setembro.

A greve na fábrica instalada no Parque Industrial das Carrascas decorreu durante uma hora, abrangendo os três períodos de trabalho: das 7h15 às 8h00, das 8h30 às 9h45 e das 17h00 às 18h15.

Os trabalhadores em luta saíram da fábrica e deslocaram-se até junto da empresa de origem, a Visteon. Alinhados junto à estrada, com faixas e cartazes e instalação sonora, manifestaram o seu descontentamento, com expressões de solidariedade dos trabalhadores da Visteon e de alguns automobilistas.

Como o sindicato informou, as razões para esta luta são:

- A indignação que sentem pela ausência de resposta da empresa ao Caderno Reivindicativo e ao aumento extraordinário de salário;

- A indignação pela falta de condições para tomarem a sua refeição;

- A indignação pelo facto de o posto médico não estar aberto durante parte do período de prestação de trabalho;

- A indignação pela mudança de posto de trabalho de uma dirigente sindical, prcurando que fique limitada no contacto com os demais trabalhadores.

Fonte: Fiequimetal