Exigimos nas ruas que a guerra pare para prevalecer a paz

A Fiequimetal subscreveu o apelo proposto pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação e participará, organizadamente, nas concentrações convocadas para amanhã, em Lisboa, Setúbal e Évora, sexta-feira, em Corroios e Coimbra, e sábado, no Porto.

A escalada armamentista e as sanções estão a afectar violentamente as condições de vida dos trabalhadores e das populações, enquanto as multinacionais do armamento, da energia, da alimentação e da distribuição acumulam fabulosos lucros.

É urgente pôr um fim à confrontação e à guerra, seja na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen ou na Ucrânia — conflitos com trágicas consequências e que comportam sérios perigos, não apenas para os trabalhadores e os povos dos países envolvidos. Também significam um enorme risco para todo o planeta.

Trabalhar para a construção paz é, assim, uma obrigação de todos os que aspiram a uma sociedade mais justa, onde todos possam aceder à Educação, à Cultura, à Saúde, à Segurança Social, à estabilidade na vida. Apenas na ausência de conflitos armados, ingerências e sanções será possível assegurar o progresso social e o bem-estar de toda a humanidade.

É necessário continuar a desenvolver acções que pressionem o Governo português a não contribuir para o agravamento dos conflitos, para o exacerbamento do militarismo e da guerra, mas antes para que cumpra os princípios da Constituição (como o direito à autodeterminação dos povos, a não ingerência nos assuntos internos de outros estados, a solução pacífica dos conflitos internacionais, a dissolução dos blocos político-militares, o desarmamento geral, simultâneo e controlado).

Vamos exigir nas ruas que a guerra pare, para prevalecer a paz!