Se as tarefas e responsabilidades são iguais, devem ser iguais os salários e os direitos, insistem os trabalhadores que exercem funções nas lojas (EDP Comercial, SU e E-Redes) e centros de contacto (call centers) de empresas do Grupo EDP, contratados por empresas «prestadoras de serviços». Para dia 10, sexta-feira, estão convocadas greve de 24 horas e uma concentração em Lisboa.

A greve foi convocada contra a precariedade e por emprego com direitos; pelo aumento geral dos salários e direitos, equiparando-os aos praticados pelas empresas que recorrem à externalização de operações essenciais para a sua actividade; contra a pressão sobre os postos de trabalho para efectuar vendas por objectivos, tempos de atendimento, etc.; pela qualidade de serviço e condições de trabalho.

A concentração junto da sede da EDP, em Lisboa (Av. 24 de Julho), decorre a partir das 11 horas.

Também somos EDP!

A persistente luta dos trabalhadores das empresas «prestadoras de serviços» à EDP teve outras etapas recentes, tais como: a defesa da terça-feira de Carnaval como dia feriado (21 de Fevereiro) e a greve e plenários realizados a 9 de Fevereiro (na foto, em Seia), no âmbito do Dia Nacional de Indignação e Protesto, convocado pela CGTP-IN.

A 22 de Janeiro, no Porto, iniciou-se um «roteiro nacional» contra a precariedade na EDP, incluindo o lançamento de um abaixo-assinado.

FONTE: Fiequimetal