Desde outubro de 2023 que os trabalhadores da EDP travam uma batalha com a administração, pela valorização das suas carreiras profissionais, incluindo sob a forma de greve. No dia 10, vão levar o protesto à assembleia de accionistas.

A greve ao trabalho extraordinário, que decorre desde 1 de Dezembro, tem causado vários problemas no abastecimento eléctrico, de Norte a Sul do País. Ganhou relevo o facto de, esta sexta-feira, a fábrica da Bosch em Ovar ter ficado sem energia. O mesmo sucedeu com habitações e vários estabelecimentos.

Sendo um efeito da greve dos trabalhadores da E-Redes (Grupo EDP), deve ressalvar-se que as falhas no fornecimento de energia são da exclusiva responsabilidade da Administração da EDP, que poderia facilmente resolver este conflito, mas apenas tem tomado decisões que aumentam os motivos de descontentamento.

Os trabalhadores das empresas do Grupo EDP não deixam cair por terra a luta pela Carta Reivindicativa, entregue em Outubro passado, e à qual a Administração recusa responder, o que permitiria iniciar negociações.

Os sindicatos da Fiequimetal na EDP (SITE Norte, SIESI, SITE Centro-Norte e SITE CSRA) apelam à compreensão da população, realçando que os trabalhadores apenas estão a lutar por melhores condições e pela valorização do seu trabalho.