cubaO bloqueio económico, comercial e financeiro imposto a Cuba pelos Estados Unidos da América é criminoso, ilegal e ilegítimo.

Imposto há mais de 60 anos e por diversas vezes agravado, o bloqueio procura atingir diretamente as condições de vida do povo cubano e direitos tão fundamentais como a saúde, a alimentação ou o desenvolvimento.

Só entre abril e dezembro de 2020, o bloqueio provocou à economia cubana prejuízos superiores a 3,5 mil milhões de dólares e, em plena pandemia, dificultou o acesso do povo cubano a medicamentos e equipamentos médicos e obrigou Cuba a comprar equipamentos e reagentes para a produção das suas próprias vacinas contra a COVID-19 a preços muito superiores aos praticados internacionalmente.

O bloqueio é uma forma particularmente cruel de agressão a que urge pôr cobro. É essa justa exigência que tem vindo a ser afirmada desde há três décadas pela grande maioria dos países do mundo, em sucessivas votações na Assembleia-geral das Nações Unidas: na última, este ano, 184 países votaram favoravelmente pelo levantamento do bloqueio, EUA e Israel votaram contra e apenas três países se abstiveram.

O bloqueio é um instrumento que os EUA utilizam na sua política de imposição de uma “mudança de regime” em Cuba, que derrote a Revolução cubana. Um política ilegal à luz do direito internacional, que passa também por uma sistemática ingerência e campanha de desinformação, por tentativas de desestabilização, de impedir a ação das brigadas médicas internacionais cubanas ou de limitar a solidariedade internacional a Cuba.

No dia 15 de novembro, às 18 horas, terá lugar um ato público de solidariedade com Cuba e o seu povo junto à Embaixada de Cuba em Portugal (Rua Pero da Covilhã, em Lisboa), onde se reafirmará a exigência do fim do bloqueio, se reclamará das autoridades portuguesas uma ação determinada em defesa da soberania e do direito do povo cubano ao desenvolvimento e se demonstrará uma vez mais que Cuba e o seu povo não estão sós.

Cuba, sempre solidária, necessita da nossa solidariedade. Não faltaremos!

As organizações promotoras