A CGTP-IN e um conjunto de organizações de defesa da paz e solidariedade subscrevem uma posição conjunta contra a realização da Cimeira da NATO, em Varsóvia, no próximo dia 8 de Julho. É por isso importante que se assinale, em Lisboa, com uma grande mobilização, o início da Cimeira da NATO.

nato anaoNesse sentido, as organizações que tomaram essa posição conjunta decidiram convocar para dia 8 de Julho, às 18h00, na Rua do Carmo, em Lisboa, uma acção contra a Cimeira da NATO, em defesa da Paz.

Não aos objectivos belicistas da cimeira de Varsóvia. Tal como sucederá noutros países da Europa, também em Portugal organizações das mais variadas áreas de intervenção uniram-se para contestar os objectivos belicistas da cimeira que a NATO realiza na capital da Polónia, Varsóvia, nos próximos dias 8 e 9 de Julho, e afirmar a exigência da dissolução deste bloco político-militar, que tem sido a principal ameaça à paz e à segurança na Europa e no mundo.

Num momento em que se multiplicam situações de tensão e conflito e aumenta a insegurança e a instabilidade internacionais, a realização desta cimeira e os seus objectivos belicistas, num momento em que a NATO se aproxima cada vez mais das fronteiras da Federação Russa e intervém no Mediterrâneo, são de uma imensa gravidade.

Os tempos não são de indiferença, mas de esclarecimento e mobilização:
- pela paz; pela retirada de todas as forças da NATO envolvidas em agressões militares;
- pelo fim da chantagem, desestabilização e guerras de agressão contra estados soberanos;
- pelo apoio aos refugiados, vitimas das guerras que a NATO promove e apoia;
- pelo encerramento das bases militares em território estrangeiro e do desmantelamento do sistema anti-míssil dos EUA/NATO;
- pelo desarmamento geral e da abolição das armas nucleares e de destruição massiva;
- pela dissolução da NATO; e pelo cumprimento por parte das autoridades portuguesas dos princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa e na Carta das Nações Unidas, no respeito pela soberania e igualdade de povos e Estados.

Sim à Paz! Não à NATO!