Perante os mais recentes desenvolvimentos da situação no Médio Oriente, com um novo e intenso ataque de Israel ao Irão, a CGTP-IN condena firmemente esta nova escalada no conflito na região, só possível com o apoio dos EUA, e a conivência da NATO e da União Europeia.
Israel continua a agir com total impunidade: recentemente tem bombardeado e ocupado territórios na Síria e no Líbano, atacado o Iêmen e agravado a ocupação da Palestina que dura há mais de 70 anos, promovendo um verdadeiro genocídio contra o povo Palestiniano. Sendo o único país da região com armas nucleares, Israel viola sistematicamente o direito internacional e é o maior factor de ameaça à paz no Médio Oriente.
Esta nova agressão surge num momento em que decorriam negociações entre os EUA e o Irão acerca do programa nuclear iraniano, após o rompimento unilateral do acordo em 2018 pelos EUA. Desta forma procuram intensificar a dominação deste território por parte do imperialismo norte-americano, que tem em Israel o seu principal aliado, procurando assim ampliar o domínio e controle da região e dos seus recursos naturais, nomeadamente do petróleo.
A CGTP-IN reafirma a sua posição na defesa da Paz e na exigência do fim da desestabilização e da guerra no Médio Oriente, e exige o posicionamento claro do governo Português na condenação de mais este ataque de Israel e da escalada da guerra que se leva a cabo no Médio Oriente.
A ofensiva israelita sobre outros países da região procura também desviar atenções e garantir a continuidade e intensificação da ocupação da Palestina e do genocídio contra o povo Palestiniano. A efectivação dos direitos dos direitos do povo Palestiniano e de um estado da Palestina livre, independente e soberano são condição essencial para a paz na região.
Nesse sentido, redobramos o apelo à participação na manifestação de dia 17 de junho, às 18h, do largo Camões à Assembleia da República, pelo fim ao genocídio, pelo reconhecimento do estado da Palestina e pela paz no Médio Oriente.
INT/CGTP-IN
16.06.2025